quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia da Sogra.

Dizem que sogra é coisa ruim. Para os homens pode até ser. No meu caso a minha mãe é uma ótima sogra (eu acho né), faz mais agrado para o namorado do que para as filhas, nunca vi. Já na minha pequena experiência de vida, tive três sogras. A primeira não tive muito contato, me encontrei com ela umas duas vezes. Foi legal comigo, e tinha lá seus defeitos. A segunda vi apenas uma vez, durante uma carona, então não tenho opinião nenhuma. A terceira tenho contato até hoje, foi e é muito legal comigo. Apesar de serem três oportunidades totalmente diferentes, não fui mal tratada e nunca tive que dizer que sogra é um saco. Sinto que isso virou coisa para a gente dar risada das piadas, porque afinal de contas todo mundo um dia vai ter uma, e principalmente vai ser. E se você é homem oras, será sogro. É a lei da vida. Tão normal. Mesma coisa quando ouvimos piadas de loiras, tudo é uma questão de querer dar risada, mas não quer dizer que todas são burras. Por isso nem toda as sogras são monstros. Os homens devem colocar essa nóia na cabeça porque sempre sentiram medo do sexo feminino. E mexe com a filha/filho (principalmente se for homem!) de uma mulher. São coisas que não posso reclamar, apenas dou risada das piadas, graças a Deus nunca me encaixei nelas. Assim, venho dizer para as que tive:

' Parabéns ex-sogras, hoje não é um dia cheio de sensacionalismo, mas eu tenho twitter e fui lembrada que vocês possuem o seu dia e merecem com todo o respeito.

A pessoa errada

Já se divertiu com a pessoa errada? Espero que sim. Espero que não. Não incluo aqueles que são errados depois tornam-se certos. Me refiro aquele errado mesmo, proibido para ter um relacionamento, pois no fundo você sabe que vai se ferrar. Não tenho vergonha de dizer que estou nessa fase da vida. É o meu segredo, por isso sem detalhes, sigo apenas dizendo que este homem (sim, homem não moleque) está se tornando o fato mais engraçado, perigoso e misterioso dos últimos três meses. 

Todas as mulheres vão ter um deste, e não são os namorados que não deram certo. São caras errados, com quem você não pode, não consegue e não quer ter relacionamentos. Apenas querem uma vez ou outra. Isto não se chama vulgaridade, muito menos frieza. É apenas uma forma de se relacionar. Existe carinho, conversas (e que conversas!), porém não é algo que vocês querem levar para frente. Neste caso existe uma regra: Um dia você tem que acabar.

Se divertir com a pessoa errada é legal. Mostra outra perspectiva de vida, sem culpa. (depende). Mas não é legal quando há um grande envolvimento. Afinal, ele é errado! Todos somos, mas este cara nunca será, o "certo" pelo menos não para você. Se fosse fácil assim você saberia que ele está se tornando o cara certo, e aí acabou-se o cara errado. 

Não pensem nada sobre mim, não falem e não criem pré-conceitos. Só porque sou mulher não posso ter meu cara errado e não sentir algo sério por ele? Espero que os pensamentos machistas se guardem, pois acho muito feio essa história. É engraçado como vivemos no século XXI, porém quando o assunto é uma mulher se deixar envolver por uma coisa de momento já me sinto na pré-história. Então por favor... não sejam hipócritas. Se eu estou bem, não seria isto importante?

Um dia garota, você vai experimentar isto! Não se envolva, apenas experimenta, se for algo bom, ótimo. Se for uma fase, ótimo! O que vale é se jogar, sem medo. Desculpem se decepcionei e não é um texto romântico como eu sei que sou e sempre faço. Precisava me sentir má, sem limites (apesar que não acho nada disso, digo apenas porque sei que terei que me explicar!). Sem mais, eu estou cheia de segredos, e este está me perseguindo de uma forma diferente. Não tem lógica. Pelo visto é sempre bom se divertir com o cara errado por um tempo, e o melhor de tudo? Sou totalmente sigilosa com este assunto. Podem dizer e pensar o que quiserem, estou me arriscando. No meu ponto de vista isso não é um absurdo, é apenas uma fase. Peço licença para sentir o que é estar daquele outro lado do rio, obrigada.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A dona da história.

Ontem vendo o filme A dona da história, percebi o quanto somos realmente donos da nossa história. Mas quem disse que ela vai ter o futuro que a gente quer? Fiquei pensando que eu, hoje com dezenove anos, como seria se eu pudese encarar a minha vida futura. Onde vou estar, se é que vou estar em algum lugar! Quem vai estar comigo, filhos, talvez até netos do jeito que o mundo anda 'pra frente' como diz minha querida avó. É tão estranho que sou eu quem determina quem entra, quem sai, quem fica e onde eu fico na minha vida. Vocês não acham?! Hoje sou uma garota, mais e amanhã qual será meu destino, onde estará a minha família, unida ou não? São tantas dúvidas que dá vontade de viver rapidamente só para descobrir o que me espera.

Neste filme, que acredito que quase todos já viram, percebi a importância de dar importância. E eu digo importância à tudo. Talvez a vida maravilhosa que você sonha hoje não é maravilhosa lá na frente. Ah, e sabe aquela coisa simples que não damos importância nenhuma porque não nos dá aquele olhar para o futuro? Pois é, aquilo pode ser a sua felicidade.

Será preciso experimentar tudo e todos para ser feliz e encontrar quem vai te fazer suspirar até os 50 anos? Eu sou um tanto quanto atiquada para isso. Quero alguém para sempre, mesmo nos dias de hoje, tenho esperanças, vou casar e vai ser para sempre. Do contrário estou pronta para entrar em depressão, pois o meu sonho de família foi por água a baixo. Mas será que quem experimenta diversos 'partidos' tem mais chances de conseguir achar o amor da sua vida? Como a personagem do filme eu fico na dúvida: "Não seria muita coincidência o amor da sua vida aparecer na sua vida?"

Como vai ser minha vida daqui trinta anos, alguém faz idéia? Acho que nem Deus faz. Nem ele sabe qual será a minha atitude após eu postar esse texto. Na verdade ele sabe, ele tem ideia do que eu posso fazer, mais as minhas escolhas só eu posso tomar. Sempre (e acreditem nisso, se chama livre arbítrio) na sua vida você terá várias formas de fazer/falar alguma coisa, porém só uma será escolhida. Como você se imagina daqui trinta anos? Não tenho resposta... Nadando constantemente no mar aberto e sem fim. Posso dizer que minha vida é isso. Ou passáros. Seriam tantas metáforas sobre a vida, porque tudo o que é livre, sem sentido e particularmente sem noção do amanhã explica como é realmente.

Sinto-me triste por não saber nada da minha vida. Não entendo, é muito complexo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Indecisão

Nada pode explicar a minha dúvida. Ir ou ficar? Tomar decisões nunca foi a minha praia. Sempre indecisa eu levo a minha vida sem saber exatamente o que fazer. Tenho muito medo, e isso me deixa parada, talvez seja esse o motivo da minha rotina nunca sair do trilho. Quero ter a capacidade de mergulhar nos sonhos, tenho o maior defeito que alguém pode ter. Sou desmotivada. Eu quero muito, sempre. Mas faço pouco para ter. Não dou muita bola para meus sonhos. Este é o meu erro. Preciso mergulhar na minha vida. Construir uma aventura e ter o que contar daqui alguns anos. É difícil saber o que está por vir, mais estou começando a ceder. Se eu quero eu vou atrás. No momento preciso de coragem, coragem para meter a cara no mundo e descobrir outros estilos de vida. Em breve espero saber qual é a sensação do novo. É, o novo que eu sempre digo que vai chegar e nunca chega. Será que estou perto de um decisão? Não tenho idéia.

domingo, 25 de abril de 2010

Sexos Opostos

Mulheres são seres perigosos, estão sempre à flor da pele como se o mundo fosse uma grande novela.  E na dúvida pensei: Se somos todos seres humanos porque essa diferença homem x mulher é tão grande? Pesquisas revelam que os homens realmente olham primeiramente as bonitas. É Vinícius de Moraes sempre esteve certo quando disse "as feias que me desculpem". Antes da pesquisa ser realizada ele nos mostrou o óbvio. Mulheres são mais felizes se estão bonitas ou nascem bonitas. Eu admiro aquelas que não estão no padrão de beleza proposto pela sociedade e mesmo assim se consideram lindas. E realmente acabam se tornando. Eu não consigo ser assim. Descobri e assumo, a beleza da mulher está na felicidade e na auto confiança que ela transmite.

No entanto, eu ia dizer que essa diferença entre homens e mulheres está ficando cada vez mais abrangente. Como somos todos iguais se cada sexo pensa diferente? Mulheres são maldosas, não gostam de outras mulheres, não se vestem para os homens e sim para outras mulheres. Quando são amigas se tornam detestáveis pois amam mais as amigas do que a sua própria família. Somos quase o inferno de Deus, ou melhor, dos homens e de outras mulheres. Mulheres, mulheres, mulheres... ô coisa difícil de conseguir explicar até mesmo para mim, sendo uma delas.

O homem já é diferente (Não estou generalizando, que fique claro). Mais eles são tão... apáticos. Se perdem a mulher, tudo bem. Se estão com problemas no trabalho, tudo bem. Só não falo quando o assunto é futebol e cerveja. Aí eles são os primeiros a se tornarem atuantes. O mundo é mais fácil para eles. E explico o porque: Homens não são cem por cento taxados.

Tem sempre aquele que é feio mais é simpático. Tem o que é lindo, porém uma porta de tão burro e às vezes chato. Ah, eu queria ter nascido homem. Sempre quis. Não menstruam, não entram na TPM, não fazem xixi sentados, não tem cólica, não engravidam, são educados para serem normais e as mulheres e
scolhem do feio ao mega gato sem preconceitos com os menos favorecidos de beleza. Sem dramas, tudo passa na vida de um homem. Sabe aquela tempestade em copo d'água? Não existe no universo masculino. Pra eles está sempre tudo bem.

É, não vou dizer que entendo o mundo dos homens, não entendo como são e como se tornam homens. E não quero que pensem que é mais um discurso feminista. Não sou dessas, o que eu gosto são as conversas, discussões, pesquisas sobre essas divergências homem x mulher. Sou interessada no assunto, gosto de tentar entender. Para deixar claro que não estou defendendo lado nenhum, vim escrever que como mulher sei que cada um é cada um.

As coisas não são extremas assim, é apenas um lado feminino meu que adoro, a tal da tempestade em copo dágua, lembra? Como ser humano entendo que existem mulheres tímidas, vulgares, prestativas, submissas, atuantes, e por aí vai. Com isso, logicamente no universo masculino também existem homens ignorantes, românticos, tímidos, pau-mandados e etc.

É dessa forma que não somos iguais, acho as mulheres injustiçadas pelo o sexo masculino, mas sei que são essas coisinhas que fazem do mundo o que ele é. Superação. A guerra dos sexos não existe, apenas criaram essa diferença para mostrar a cada um que não são iguais e nem deveriam ser, pois aprendemos a ser um pouco homem quando preciso e eles aprendem a serem mulheres, sempre foi e sempre será assim. O importante é que eles se complementam.


Sexos opostos

Homens e mulheres são ainda mais diferentes do que se imaginava: a desigualdade começa na concepção

por Lúcia Helena de Oliveira

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Confusa

Como uma boa louca que sou, vim dizer que estou feliz. Festas fazem milagres com a nossa vida. Não viver nelas, mais abstrair é sempre delicioso quando você precisa descarregar as energias. O conjunto perfeito, eu com as pessoas que eu gosto, e principalmente com a alegria que eu tenho. Seria necessário muitos feriados como este para me sentir viva. Cansa saber que as pessoas te olham como se sua vida fosse trágica, e ela não é. Alguns momentos são, é fato. A vida tem desssas surpresas, e eu adoro surpresas. Nada, absolutamente nada mudou. Tudo continua aqui por fora e por dentro, no entanto há uma diferença e não sei explicar qual é. Curto e rápido, para apenas demonstrar como as pessoas são curiosas. Eu me acho curiosa, ótimo instrumento para estudo, pois um dia posso estar no chão, no outro me sinto nas nuvens. Sintam-se abraçados sempre. Qualquer dúvida, tirem. Assim eu termino, sendo prática e confusa.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Vai passar...

Lá vem eu e meus dramas. Odeio sentir saudade. Bateu uma saudade imensa. Me sinto tão injustiçada e com tanta raiva por sentir isso. Não deveria. Afinal de contas a história deveria estar acontecendo do jeito que está, porém com a inversão dos personagens. Não me entendo. É tão difícil você não poder ter o que quer, porque sabe que o que você quer não faz mais parte de você. É estranho... Estou com muito medo desse sentimento nunca ir embora. Não nasci para fazer "a festa", nasci para viver coisas lindas, como todos nós vivemos e temos este direito. No caso existem pessoas que fazem "a festa", e eu invejo porque sei que estão melhor do que eu no momento. Sinto uma falta imensa das noites vendo filmes, comendo churros, rindo só por causa de um bendito ronco. Nunca escrevi tão nitidamente sobre isso aqui. Mas creio que esse momento depressivo vai passar, e o único lugar que sinto que posso desabar, mesmo que ninguém se pronuncie é aqui. Tudo bem que todos leem e descobrem o meu estado. Mas não é permanente (assim espero). Queria aquele abraço, aquela sensação de que alguém se importa, mais a distância mostra que na verdade ninguém se importa. E não há motivos para se importar mesmo, valeu, foi bom, adeus. Anda difícil segurar dentro de mim todos estes sentimentos, ele estão brigando constantemente dentro de mim. E dói demais. É possível sentir saudade e revolta ao mesmo tempo. O que mais dói é como me sinto inútil, sem poder algum contra absolutamente nada. Tenho medo da depressão... Como diz a música do Roberto Carlos: "É tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe [...] Minha alegria é triste". Não posso falar sobre isso, as pessoas próximas não entenderiam o porque de alguém como eu sentir estas coisas depois de tudo o que eu sei e passei, mas prometo que esta será a última vez durante muito tempo.

Pedindo pra viver



Eu ando tão sentimental. Não existe outra pessoa no mundo que chora tanto quanto eu. De felicidade, tristeza e principalmente alívio. É tão bom saber que as coisas não são necessariamente como a gente pensa, que tudo pode mudar em um dia. Meu alívio tá se expressando, neste momento estão rolando lágrimas pelo o meu rosto. Me pedindo pra viver, e que mais uma mágoa foi embora. As coisas estão se acertando, e como minha mãe sempre me consolou hoje eu vejo que ela tem razão: "O tempo resolve tudo, sempre". Eu sentia como se o mundo fosse cair sobre as minhas costas e eu nunca mais fosse levantar. O meu mundo caiu, e está se levantando. Estou me surpreendendo comigo mesmo. Sempre fui daquelas que guarda tudo dentro, e continuo assim. Porém sempre fui orgulhosa, comigo não existia perdão. Se eu tivesse um conceito sobre algo, pode ter certeza que era aquilo e ponto final. E nesses dias as pessoas vem me surpreendendo tanto que eu não tenho mais esse defeito. Conclui que houve uma mudança significativa na minha vida, eu como pessoa estou aberta a tudo. Abraçando todas as pessoas, vendo todos os ângulos. Aprendendo que a realidade pode ser mais do possível, ela é concreta. O sentimento de hoje é o de compreenssão. Compreendi que posso mudar, que posso seguir em frente, que tenho uma força que imaginei que não existia em mim, que para descarregar o peso do mundo é preciso descarregar as mágoas. Não tomei atitude nenhuma, deveria, e é uma coisa que vou mudar, sei disso. Mas fico feliz pelas oportunidades que tive em apenas uma semana. Eu choro de alívio, é mais uma página que eu viro. Aquelas frases que eu sempre escutei agora são passado. Não adianta tentar humilhar uma pessoa, você perdeu uma grande oportunidade, poderia ver essas mudanças de perto, este crescer que há tempos não conseguia realizar dentro de mim. As coisas são como são, no entanto agora eu sei que se você quer se sentir bem, faça o outro se sentir bem. Eu estou bem, e sei que alguém fez isso por mim. Tenho problema para conseguir tirar o maior dos pesos das minhas costas, mas ele vai sair, e quando eu estiver preparada sei que vou lá e vou viver. Porque eu estou pedindo, implorando isso por mim. Obrigada.

domingo, 18 de abril de 2010

Borboletas no estômago

Quer saber algo impossível que eu desejo? Ler pensamentos. E sim, podem rir a vontade, é o desejo mais tosco que vão ler aqui. Sei que é a coisa mais impossível do mundo, porém existe diversas técnicas comprovadas cientificamente ou por experiências que mostram o que a pessoa tá dizendo, se ela mente ou não, ou seja, um caos! No meu caso acho curioso como eu sou boa para pegar as coisas no ar. Cometo meus erros, mais na maioria das vezes acabo por acertar nos meus palpites. Acredito que é uma qualidade, porém eu não sei usar ela muito bem, afinal se soubesse não teria sido tão enganada.
Mas é isso, quando a gente ama fica tapada mesmo, e não é ruim. Ser radical com tudo tira a graça dos momentos, e você esquece de vivenciar o que é importante. O aprendizado. Aprendi tanto e me sinto tão bem hoje com as coisas que aprendi. Possuo muitos defeitos, mais a minha intuição, que eu achava que só me ferrava, virou uma parte de mim que eu prezo, e não é pouco. Bom, ficou muito mal explicado o que eu quero expressar. A vontade é de dar um beijo daqueles bem apaixonados, que tira a gente do lugar que ocupamos. Será isso um pouquinho de felicidade? Querer fazer o que mais gosta e sentir emoção, pode ser sinal de uma nova construção.


Acordei com sede de aprender algo novo, curso de maquiagem, fotografia, inglês, violão, escrever um livro. Sei lá, mais to com vontade. Vontade de cair no mundo e não sentir saudade (só da minha família). Sonho viajar para todos os lugares do mundo, se possível até fazer uma excursão pelo o universo. É tão bom sorrir, ô sensação gostosa. Me disseram: "Você é casada? Namora? Trabalha?" e eu "Não".  Com isso ouvi uma frase que me acordou: "Então o que você tá fazendo aqui ainda?".  A minha cabeça está pedindo, na verdade implorando para uma jogada de mestre, daquelas bem loucas mesmo.

Perder o medo é o começo de uma nova pessoa. Na verdade, deixa estar, amanhã quem sabe consigo expressar essas confusões que só eu consigo criar dentro da minha cabeça. Perceberam como eu comecei o texto com um assunto e falei de outros sem sentido nenhum? Pois é, isso no meu vocabulário se chama 'borboletas no estômago'.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fica a dica:



- Há uma história sobre os deuses gregos: Estavam entediados então inventaram o homem. Mas continuaram entediados então inventaram o amor. Assim não se entediaram mais...

- Tudo o que precisamos saber está a nossa frente. As nossas ilusões e expectativas em relação as pessoas podem nos cegar.
( BANQUETE DO AMOR)

Percepção

Já parou para pensar no que você representa para as pessoas que te conhecem? Faço Relações Públicas e estudo basicamente a comunicação entre os homens nesse primeiro ano. Hoje a prova foi sobre PERCEPÇÃO, que é o primeiro passo dos vários tipos de comunicação. Olhamos, analisamos e temos sempre o nosso pré-conceito sobre o outro. Começa na parte física, depois vai para o comportamento, aí vem as coisas que "queremos" descobrir: cultura, preferências, humor ou a falta dele. Por aí vai. E eu já me cansei de escutar a seguinte frase: "Sempre achei que você fosse metida/chata/brava, mais você não é". Pode ter certeza se você me conheceu achou uma dessas três coisas, se não me conheceu fique claro que eu sou tudo isso, porém não achava que estava estampado. Brincadeira. Não me acho uma chata, só na TPM (fico insuportável, assumo). Metida é a sinônimo de timidez para mim (no meu caso né). E brava eu sou um pouquinho, assumo. Mas sou conhecida também por não parar de rir, então como alguém que não para de dar gargalhadas pode ser chata?! Pois é assim que eu fico querendo entender a tal da percepção. O que levam as pessoas a colocarem esses adjetivos antes de me conhecerem? Sou humana, tenho meu lado ruim e na maioria das vezes eu o escondo. Por passar diversas vezes pela situação (a frase que sempre escuto) comecei a 'tentar' me enturmar melhor, parar de ficar séria o tempo todo, olhar com cara de brava então nem se fala! Mas tenho meu segredinho: EU GOSTO. Adoro saber que posso surpreender as pessoas. Quando eu escuto essa frase fico de cara mais ao mesmo tempo sinto um enorme prazer em saber que mesmo com a cara de ruim que eu tenho (ou melhor que dizem que tenho) existe quem tem coragem para me conhecer, e assumir que não sou aquilo. Não quero me tornar uma miss simpatia, mais a tal da percepção anda me colocando em cada furada, não posso mudar a cara que nasci e nem quero no momento, mas fica difícil saber que para os outros sou qualificada de coisas que não me identifico muito. Hoje falaram na minha cara coisas ruins, nunca soube, mais esses pré-conceitos são totalmente injustos e quer saber o que eu fiz? NADA. E quer saber se me conhecem? NÃO. Eu sou eu poxa, não sei me rotular. E a aula sobre percepção junto da experiência que tive hoje me mostraram que não adianta tentar mudar a cara, pessoas vão gostar de você sem te conhecer, essas se chamam 'indiferentes', e outras não vão. Agradar a gregos e troianos é uma tarefa quase impossível. Por detrás de um rosto sempre há o verdadeiro rosto. Usamos máscaras por mais sinceros e seguros que somos, esta mascará se chama percepção. E você não manda nela, quem veste seu verdadeiro rosto são os outros. É culpa sua (ou da genética) se você passa uma boa ou má imagem. No entanto, eu ainda espero a oportunidade de escutar: "Sempre achei que você fosse metida/chata/brava, mais você não".

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A TRISTEZA PERMITIDA (Marta Medeiros)



Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

Estilo de vida

Em um papo muito nada a ver, percebi que sou do tipo de pessoa que não tem um gosto preferencial para nada. Músicas eu gosto de ouvir qualquer uma, homens variam no estilo, comida tanto faz, roupas se ficar bonito é comigo mesmo. E assim por diante. Me faço mil perguntas durante os meus dias, a falta de uma personalidade faz as pessoas serem assim sem um gosto específico? Não sou daquelas que em uma rodinha vai dizer "Odeio isso" para algum gênero musical, ao contrário, eu já começo a cantar. Não vejo maldade em gostar de músicas ruins ou muito boas que acabam se tornando um saco. O que sou? Devo ser algum tipo de aberração que não sabe nem do que gosta. Ou melhor, eu sei do que eu gosto, gosto de tudo. Simples assim. Logicamente que odeio algumas coisas, sou humana, mais sei me comportar em qualquer lugar sem achar um porre a música, as pessoas e etc. Coisa tola querer classificar as pessoas pelo os seus gostos, acredito que isso faz você conhecer poucas pessoas, é preciso conhecer novos mundos, aprender com eles. Ninguém muda por obrigação, mudanças acontecem a todo momento, mais é você quem as define, e ninguém precisa mudar só porque conhece um pagodeiro. O meu estilo de vida é grande, pois ele abraça tudo e todos, pelo prazer de conhecer. Adoro conhecer pessoas e seus gostos, isso para mim basta.

Oportunidade

Hoje eu acordei um pouco estranha. Será que perdoar é tão bonito assim que devemos sempre esquecer o que nos fizeram passar e deixar a água rolar? Uma pergunta interessante, Deus nos mandou perdoar a tudo e a todos sem pedir nada em troca. Mas o meu orgulho não me deixa ser tão boa assim. Existe sentido nisso? Nessa estrada por onde eu ando fiz muitos amigos e muitos desconhecidos, anos se passaram depois de um longo ódio mortal (isso mesmo), e agora eu fico me perguntando "porque não perdoar?" ou "porque perdoar?". Na verdade não sou nenhum Deus, papa, pastor e etc, para ter o 'poder do dom' como dizem que eles tem. Porém o medo que tenho desta atitude é que perdoando eu volto a confiar, e confiar as vezes machuca, decepciona ou será um erro meu pensar que estas palavras andem sempre juntas? Meu coração tá pedindo para esquecer o motivo dos quatro kilos que emagreci no ano de 2007/2008, mais a minha razão tá cutucando bem lá no fundo como se me alertasse que as pessoas são perigosas, uma abertura que você dá elas já te colocam no chão. Me tornei um monstro ou alguém mais preparada para futuras amizades? Que fique claro que este texto não é nenhum texto sobre amor, é sobre confiar em pessoas. Dar a miléssima chance, o começo de uma amizade talvez. Será este um salto na minha vida? É estranho como não sei o que fazer, tenho medo da decepção. Muito mesmo...São muitas perguntas e nenhuma bola de cristal para me dizer o que será do futuro.

domingo, 11 de abril de 2010

PARAMORE.


Complexo de inferioridade

Complexo de inferioridade é comigo mesmo. Não me encontro em nada nos últimos dias, fui tão massacrada com as notícias que perdi a minha auto estima, e olha que ela sempre foi baixa. Comparações, trocas, tudo me faz perder a noção do que eu sou. Hoje eu estou me sentindo um lixo humano, isso pode mudar amanhã, e eu espero que mude, mais basicamente hoje estou muito mais do que complexada. Tudo bem que cada um tem a sua beleza por dentro e por fora, mais a minha desapareceu com o tempo. Perdi a noção, o conceito do que é ser mais. Na verdade não perdi nada, não perdemos o que nunca tivemos, é fato. Estes complexos são de dar pena, porém sei que são coisas que passam. Dói se sentir menos até com a pessoa mais parecida que você. Não estou com dó de mim, nem quero que ninguém fique (até parece), só estou desabafando o que ninguém vê quando me vê, no entanto é o que estou sentindo de mais forte nestes dias. Ser inferior não é digno de ninguém, todos temos direito a nos sentirmos assim por breves minutos. E eu estou pedindo para que os meus minutos acabem...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Coisas sem sentido

Já procurou sentido na sua vida? Eu procuro todos os dias, fico me pergntando porque eu conheço quem eu conheço, porque estou onde eu estou? Coisas banais que não paramos para pensar pois é quase impossível achar sentido em algo que o fim é incerto. Nós apenas sabemos o começo e o meio, o fim é inexplicável. O sentido da vida perfeita é ter uma boa casa, uma boa família, um bom parceiro, bons amigos, boas festas... O sentido então na verdade é ser bom? Não sei qual o significado das coisas que acontecem no meu caminho, coisas que não desejava, mais como dizem por aí: Uma vida sem obstáculos é uma vida em linha reta. Querer fazer ou ter sentido para cada coisinha que acontece com a gente é como procurar agulha no palheiro, você pode até encontrar, mais o cansaço e a perda de tempo são tão grandes que no final verá que não há necessidade. Sentidos são fatos da vida que a gente pode esperar ou não. As coisas devem acontecer naturalmente, porém nem por isso você deve parar deixando se guiar por qualquer força que nos movimenta. Duas pessoas dão sentido a nossa vida. Nós mesmos e as outras pessoas. Vai de você escolher quem irá guiar seu caminho. E nesta história eu falo de coisas sem sentidos, tentando sempre achá-lo por incrível que pareça.

Você não tem direito

Aprendam desde já (e ensinem seus filhos!) que ninguém tem o direito de brincar com outra pessoa, se cansar dela, começar a viver uma vida sem escrupúlos, fazer o possível (e impossível) para magoar apenas pelo prazer ou desejo de algo ainda não vivido e após todas essas diversões pedir para começar a velha brincadeira com o velho brinquedo quando quiser. Em algum momento seu velho brinquedo irá perceber todas essas armadilhas, e aí é a vez de outra pessoa querer viver uma vida sem escrúpulos. Então não pensem que tem direito sobre outras pessoas, porque é assim que as perdemos completamente. Tudo bem, a verdade é que toda a minha vida deve estar escrita nos meus olhos (ou neste blog). Ou quem sabe nas olheiras. As coisas andam tão devagar, fui tentada a errar mais uma vez. Porém desta vez eu não cai na tentação. O motivo da minha força foram as lembranças. Desejei por tanto tempo ouvir músicas feitas para mim, declarações e até uma suposta depressão, e agora que por alguns dias eu tive o meu desejo, fico me perguntando: onde eu guardo tudo isso? A resposta: Em lugar nenhum. As mesmas lembranças que me fazem ter força ocupam um espaço enorme dentro da minha cabeça e do meu coração, não deixando todas as juras de amor. que me fazem derreter feito manteiga, afetarem o meu estado emocional. Afinal ninguém tem o direito de viver a vida sem regras e sem se lembrar de uma história, e de repente pedir bis. É a minha vez de quebrar as regras, sem me preocupar. Eu quero viver agora que já sei que não existem motivos para banir meus desejos. Eu só deixava de realizá-los completamente pois tinha uma grande admiração pela história que vivi. Com isso, sei que quando eu estou anestesiada não adianta me fazer sentir nada, pode passar com um caminhão para me fazer sentir dor, eu direi sempre que desta dor eu já experimentei. E todas as dores foram sentidas e superadas. Estou mais forte, mais preparada para cada tentação que vier. Porque tudo pode ser renovado, mais a minha renovação já perdeu o prazo de validade. Utilizei ela diversa vezes, agora preciso é reavaliar meus conceitos e a única renovação que vou encontrar é a da minha vida no presente, com todos os direitos reservados apenas a uma pessoa, EU. Para ser sincera, não sei se consigo viver uma vida sem regras, mais quando ter a oportunidade não pensem que vou pensar nas histórias que vivi. Afinal, elas foram apenas grandes experiências. Obrigada.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Provas

Momentos de tensão. É a semana de provas. Tudo bem sem dramas por hoje. Depois de quase um ano sem saber o que é uma prova e o que é voltar a estudar agora volto a rotina que tinha saudade, dos tempos na escola. Tá certo que não é a mesma coisa, nem de longe. Faculdade é muito melhor. Tirando aquelas oportunidades de vestir uniforme, e essas coisas que estão longe da faculdade (ainda bem, porque uniforme nunca me favoreceu). Nesta semana começam as minhas provas, a de filosofia ontem foi muito boa, achei que tinha perdido o jeito de estudar, e a preguiça teria me dominado facilmente como de costume, mais acredito que fui bem. E me orgulho de escrever sobre isso, porque afinal um ano parada, metade só trabalhando e outra metade sem fazer nada, é quase como reconquistar algo perdido. Assumo, nunca fui de me matar de estudar, sempre o básico para passar e tirar boas notas. Fui uma excelente aluna na escola, veremos na faculdade. O melhor de tudo é que eu escolho o que vou estudar, afinal se escolhi o curso de Relações Públicas sei que nunca mais (ou pelo menos por um longo período) não vou chegar perto de química, física e matemática. Tenho pavor, quantas e quantas aulas, provas eu chorava de raiva com essas matérias. sem motivação nenhuma para fórmulas e números. Eu quero falar, quero escrever, quero tirar fotografias, quero aprender a me relacionar. Sem precisar dos números, pois deles eu só preciso para somar, subtrair, dividir e multiplicar e já fico satisfeita com isso. Podem me chamar de preguiçosa, burra, ignorante "afinal os números fazem parte da nossa vida". Tudo bem nem quero discutir isso, apenas entendam que as palavras também fazem parte e é com elas que me dou muito bem. Tirando quando elas me fogem devida a certas situações. É isso, o ano começou já faz um tempo, as resposabilidades também e me orgulho de ter começado algo e estar indo bem. Que continue assim, espero.

sábado, 3 de abril de 2010

Tem coisa pior, sempre

Se você é uma garota que está se ferrando nos últimos dias ou sua vida anda muito parada, desculpa não tenho solução para melhorar. Tem a estratégia para fingir que está tudo bem, porque na verdade está mesmo. Pense nos outros por um momento. Seja Madre Teresa por segundos. Pessoas morrem, vivem em guerra, passam fome, são condenadas injustamente, possuem só uma roupa ou não possuem nenhuma, pessoas moram embaixo da ponte. Então garota depois desses segundos, se você for assim como eu, se sentirá culpada. Mas sejamos honestas é uma realidade longe da nossa, eu falo por mim e sou sincera quando digo que gostaria muito de ter o que fazer por estas pessoas. Só que o mundo só mudará se tivermos dinheiro e muito amor. E no momento eu sou a última a poder ofertar isto. Para concluir, eu estou tentando pensar que não vale a pena esquentar a cabeça com pessoas fúteis. Foi traída? Ignore, todos vamos ser um dia. Foi passada para trás? Você um dia vai passar alguém. Se sente feia? Tem gente que não tem metade do corpo que você tem. Pense sempre no pior quando achar que as pessoas estão estragando sua vida. Só assim você verá a importância dos seus problemas. Isso vale se os seus problemas tiverem nomes, claro. Pessoas que fazem lágrimas cairem por nosso rosto, estas ficaram tão pequenas perto dos problemas do mundo. E aí sim, você vai saber a real importância e vai conseguir se libertar destes probleminhas tão adolescentes. E que fique claro, hoje eu penso assim, amanhã não liguem se ler algum texto dramático como todos os outros, sou bipolar lembrem-se. Meio termo comigo não existe, ou sou feliz demais ou sou triste demais, só me encontro no meio termo quando estou entediada. Expresse sua opinião, me tirem desse momento "Madre Teresa na teoria".

Novela Mexicana

Incrível a capacidade que o ser humano tem de querer tomar conta da vida do outro. Já fiz diversas vezes, e até assumo. Porém, na minha vida isto está se tornando rotineiro. Palpitam sobre minhas atitudes, meus nervosos, minhas tristezas, minhas alegrias e até das pessoas com quem eu ando me relacionando. Não seria mais fácil fingir que não existo nessas horas? Foi tão fácil fingir que eu não existia quando precisei de atenção, foi mais fácil ainda quando quiseram me acertar no fundo da alma, e conseguiram. Por um instante queria que minha vida não se parecesse tanto com uma novela, e mexicana ainda por cima. Que drama. Como uma boa dramática ando tirando nota dez no meu papel, só gostaria de saber se sou antagonista ou protagonista. Do jeito que as coisas andam tenho uma leve sensação que sou a protagonista, elas sofrem mais, sei lá como funciona. Nesses instantes eu peço que finjam que sou figurante, e me deixem ali no cantinho, como eu fui deixada a um tempo atrás. Não venham lembrar de mim depois de todo um estrago, porque afinal: Estragou. "Maria do Bairro" perde para as confusões que causam na minha vida. São tantos roteiros que até você assimilar os acontecimentos eles simplesmente... aconteceram. Creio na seguinte hipótese: Hoje as crianças já nascem sabendo de tudo, é fato. Então não me diga que "não sabia", "não tinha intenção". Isso é do tempo da minha querida avó que não conhece a maldade do mundo quando o assunto são pessoas. Juras agora são a maior perda de tempo, me prometer que tudo irá ser pior é mais aceitável do que prometer que será diferente ou melhor. Então parem de fazer da minha vida um escândalo para cada atitude que tomo, o mundo está cheio de coisas mais inteligentes, no momento minha vida está muito burra. O fato é condenamos muito, e não aceitamos ser condenados de maneira alguma. Por isso, esqueçam.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Despedidas


Existem duas dores de amor: A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.  Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: A dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual  a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente… E só então a gente poderá amar, de novo.

MARTHA MEDEIROS

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia da Mentira

1 de abril - Dia da Mentira.

Quem foi o louco que quis comemorar o dia da mentira? Desculpa se ele gostava de ser enganado ou passado pra trás, mais é isso que a mentira faz com a gente. Ela só nos mostra como somos vulneráveis as questões da vida. Como somos burros de acreditar, confiar e etc. Tá, ela até ensina você a ficar mais esperto, mais mentir é algo tão inseguro, covarde da parte de um mentiroso (logicamente). Nunca vi ninguém ficar feliz com uma mentira que fez o ser em questão ser enganado, você já viu? Só se for festa surpresa, essas coisas. Sei que tem toda uma história, daquelas que você escuta na quarta série sobre esse dia, ele tem um motivo sério, sei disso. E assumo que não lembro, para todos os efeitos o Google está lá funcionando. Porém ainda descordo de mentiras, sou do time que mentira somente se for saudável, por incrível que pareça algumas são muito saudáveis. Infelizmente. Admito que na madrugada do dia da mentira eu fui surpreendida com uma mentira bem cabeluda mesmo. Já extravasei, chorei alto, contei a história pra mil garotas, morri de ódio. Passou. Simples assim, a mentira veio como um presente para um dia tão especial e que não sei por qual motivo, a mentira me adora, vive me dando aqueles presentinhos de grego, é quase uma bomba relógio. Sou simpática, aceito o presente, não tenho escolha, pego, olho, penso, fico maluca. Depois percebo que foram momentos, e em todas as mentiras presenteadas nos últimos dias, vinha um cartão: "Seja mais firme, forte e aprenda com essa mentira".

Razão



ir-ra-ci:o-nal; adj. 1.Em que a razão não intervém, ou contrário a ela. 2. Que não raciocina.

O rídiculo da vida é querer achar razão em seres racionais. Se os cientistas comprovam que o homem é racional, na minha ciência (na ciência da minha vida) não é bem assim. Quantos homens agem irracionalmente, e nós mesmos já aprontamos uma sem pensar no caos que o nosso mundo e o mundo do outro bagunça em alguns segundos, e tão rapidamente. É fato, alguns homens não pensam, e esses "homens" eu quero dizer homens, mulheres, crianças e até velhinhos. Para alguns as atitudes irracionais que tomamos são esquecidas rapidamente. As minhas não, sempre acabo lembrando. Você procura na sua razão um motivo para sair da ignorância, e quer saber a minha opinião: Ser irracional ou pelo menos fingir ser é o melhor que conseguimos. Não digo aquele sentimento de ignorância, mas aquele que é para o nosso bem, este é válido. Me arrependo, mais sempre tirei coisas boas da minha parte que não pensa. Aprendi a me valorizar e dentro da minha razão ou melhor, dentro da minha "não-razão" ninguém tem palpite. Ela é minha. Sendo irracional ou racional sei que o que vale é ser bom. Ponto final...