quarta-feira, 25 de abril de 2007

Mais um texto sobre desilusão, quando isso vai parar.



Notícias, notícias, notícias, notícias. Quantas vezes tenho que repetir essa palavra sem ao menos me alegrar? Sem ao menos sentir o prazer de ter apenas uma notícia boa. Só as ruins chegam até aqui, e o pior de tudo é que elas entram na cabeça e não saem. Parece filme. Nunca vi grudar na minha cabeça coisas que eu não gostaria de escutar, coisas chatas.

Pessoas felizes me estressam. Não estou brincando não, elas me estressam de verdade. Porque eu sei que nunca vou ser feliz igual à elas. Nunca serei. Hoje não adianta escrever, dizer, me abraçar e me forçar a acreditar em palavras, elas não me servem para nada. Comprovei isso quando vi que pequenos gestos não fazem diferença, poucas palavras que são lindas e sensíveis não servem para nada. Ou melhor servem sim, para te fazer sofrer, isso elas fazem com muita classe.

Apenas uma vez eu peço que algo bom aconteça, mais quer saber? Não peço apenas uma vez, peço todo santo dia. Peço para que as coisas deêm certo e nada dá. Eu tenho uma vida inteira pela frente e não posso dizer que nunca mais vou amar. Mais eu garanto que nunca mais vou esquecer o que estou passando. Dói demais isso.

Bridget Jones. Essa personagem encarnou em mim. Alguém já leu o livro? Viu o filme? SOU ELA. E sou também a Claire personagem do livro que estou lendo, chamado Melancia. Elas têm muito em comum, mais eu tenho mais em comum com elas do que elas próprias.Tristeza. Queria muito agora que algo acontecesse para que eu descarregasse minha raiva, depressão e as lágrimas.

Consigo lembrar os momentos. São tão bonitos, são tão legais, são tão... falsos. Será mesmo que nada, nada mesmo, seja verdade? Nenhuma palavra, nenhum gesto, nenhuma demonstração? Talvez era só para me fazer cair mais uma vez. Por que fazem isso? Me expliquem o motivo...Acredito sempre que algo possa ser diferente e sempre continuo a mesma, talvez quem precise mudar sou eu, eu preciso ficar diferente e para de acreditar, afinal isso não é e nunca foi um conto de fadas, parei e começo a enfrentar e realidade, adeus ilusão.

Janaina Escremin, 16 anos, morena, olhos claros e com muitos defeitos físicos e emocionais. Mais o maior de todos é do de amar demais, além da conta. É se entregar, é de ser carente. Defeitos que nunca vão ser tirados de mim.
;*