quinta-feira, 19 de março de 2009

Sobre ele que falo



Demorou, mais eu não consigo me segurar, vou falar sobre o meu assunto favorito. E vocês já sabem qual é. Saudade é uma palavra que tem um sentido muito amplo, posso ter saudade de muita coisa, como por exemplo da minha irmã que foi morar longe, do meu pai que não está mais aqui, do Panqueca (meu coelho) que não existe mais, do almoço da minha mãe todos os dias, da escola e assim vai. Eu sou quase a palavra Saudade em carne e osso. O que me incomoda pois sinto saudade até do que nunca dei importância. Saudade de certas risadas, besteiras faladas ao vento, caretas, fotos, declarações, de estar sempre perto. Tenho saudade de quem eu não vejo faz tempo, parece até que nos tornamos estranhos. Apesar que ainda sinto como se tivesse parado no tempo com ele e saudade de alguém que sei que vai me esperar, só que não sei até quando. Saudade e possessão são sentimentos que ando compartilhando muito. Não quero que ninguém vá para longe de mim, fora do meu alcance! Quero essas três saudades que tenho. Tenho medo de não ter dado o valor necessário ao que deveria, já não sei mais o nome do que estou sentindo. Só sei que não quero perder nada e nem ninguém, mais ao mesmo tempo quero ficar assim, sozinha. Quero laços intermináveis, quero histórias repetidas para sempre, sem mudança de personagens. Sinto falta dessas três saudades e sinto saudades das coisas fáceis de pensar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Não é fácil escrever



Quando resolvi voltar a escrever achei que ia ser fácil como era no ano de 2006, eu falava muito abobrinha, mais agora vejo que meus assuntos se esgotaram. Não todos, porque se eu falasse o que falo todo dia para as minhas amigas e minha família, isso daqui iria ser uma comédia romântica com todos os direitos reservados. O meu comportamento anda oscilando muito, e não acho isso ruim, é bom sentir os dois lados (bom e ruim). É engraçado reparar nas pessoas, eu tenho essa pequena mania. Muitas vezes se torna feia, engraçada ou normal. Mais reparar em mim é diferente. Eu estou feliz, depois fico triste, depois angustiada, depois agradecida. É assim com todo mundo, eu acho né. E não ligo, nos últimos dias eu se fosse me classificar em alguma posição acho que me classificaria na posição de 'palhaça'. Não que eu seja, e não no sentido negativo da palavra, o que é menos mal. Faço piadinhas de tudo e de todos, até de mim. Ando trocando palavras, ditados, e quando vejo já saiu algo burro, idiota e engraçado da minha boca. É bonito? É feio? Sei lá e seja o que for eu faço tudo ter um motivo para rir. Na situação que estou é bom, nunca sei ao certo quando vou explodir (na verdade eu sei, quando a TPM chegar). É bom saber que o bom humor ainda nos dias de hoje não me abandonou, estou com um azar muito grande ultimamente, ele anda sendo o meu companheiro de aventuras, e até isso eu transformei em piada. Não quero que a minha vida seja um circo onde eu faço as graças, todo mundo sorri e depois vão embora, e para deixar claro eu SEI que não está acontecendo isso. Mais queria um pouco de emoção. Que merda! Eu nunca estou satisfeita, preciso aprender a fazer textos empolgantes. Estou bem. Escrevendo o texto percebi várias coisas, o azar pode ter me pegado em alguns aspectos que continuarão secretos, mais o bom humor anda me fazendo muito bem. É isso, vim aqui falar umas coisas sem nexos, algumas abobrinhas a mais na minha vida, já que estas estão saindo livres, leves e soltas!



Beijo !