segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tristeza falada


No exato momento estou pronta para matar alguém. Me matei este final de semana porque não queria expressar o que tava passando para evitar uma briga, lágrimas e confissões tolas. Porém, quando resolvi abrir a boca as palavras saíram altas, grosseiras e limpas. Tô aliviada por ter conseguido falar o que queria, dessa forma eu sinto que ressucitei. A gente tem a mania de incluir quem queremos por perto em tudo, incluimos elas na família, nos amigos que não tem nada a ver com a pessoa, mais estamos sempre incluindo, incluindo... E o motivo da minha raiva é a bendita palavra "incluir", coisa que me esforcei e não tive resposta, pois bem, agora é assim. O desejo era o de enforcar não só uma pessoa, mais várias! Sinto que se guardasse mais alguma coisa iria explodir, eu era uma bomba relógio! Só faltou alguém para acionar de verdade mesmo. Nada está exatamente do jeito que planejei, não queria lágrimas na história e elas apareceram, não queria falar nada e acabei gritando. Será que é sempre assim? Calar pode ser um bom remédio e eu não consegui. A febre está acima dos 40º graus. A escolha não foi minha, ao contrário eu fiz uma escolha que não deveria ter feito porque ela simplesmente não era minha mesmo! Está tudo muito abstrato, aos poucos as coisas vão se revelando e aí eu vou passar de bomba relógio para bomba nuclear. Como diz a música: "Só eu conheço a dor de não acreditar..." .O estrago foi grande, mais foi grande para os dois lados, nessa brincadeira ninguém saiu ou irá sair inteiro, sempre haverá marcas e são elas que me fazem uma nova pessoa hoje.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pensar é um fato, sentir é um ato


Pensar é um fato, sentir é um ato. Não lembro se essa frase é assim mesmo, sei que existe uma parecida ou é a própria, mais coloquei ela porque estou numa situação um tanto quanto futil (meus problemas futéis: "amor". Estou me vendo como a própria Heloísa da novela "Mulheres Apaixonadas", só falta eu fazer algo trágico, pois o ciúmes tomou conta dessa vez. Para deixar claro nunca na minha vida com os namorados/rolos tive ciúmes como agora. Eu penso a todo momento o que ele está fazendo, quem ele está conhecendo, quais são as meninas em volta dele e o meninos. Meu Deus, preciso ser salva. Virei um perigo para a sociedade e principalmente para mim! Não acredito que minha autoconfiança está tão arruinada assim. Queria poder não sentir nada disso, porque dói e como prometi há 1 dia atrás não vou mais ter ataques, fazer piadinhas sobre outras meninas que estão relacionadas a ele, piadinhas sobre os lugares que ele vai sem me levar, prometi que não vou mais ligar. JURO. Estou tentando, mais parece que guardar isso me sufoca mais do que falar na cara. Antes era prático, se eu sentisse ciúmes já jogava na cara, na lata mesmo. Agora se eu sinto ciúmes fico muda, penso 15487128789 [...] vezes antes de fazer algo, porém meu mau humor é insuportável. Ele nunca me deu motivos para tal sentimento, só sei que agora é diferente. Antes tanto faz como fez perder ele para outra pessoa, agora eu me importo com tudo. O pior é que ando tão ocupada e ele tão "vagabundo" (sem nada p/ fazer) que esses opostos estão me esmagando. Eu fico sempre fazendo algo, correndo contra o tempo. Ele enquanto isso dá voltas, fica na internet, vai na casa de amigos(as) e só me encontra durante a semana para "caronas". Não consigo mais. Quero que tudo isso pare agora! Essas garotas precisam aprender o significado da palavra "namorando", odeio elas! E odeio ele porque não liga para o que eu penso, ou o que eu penso é possessivo demais? Ele tem razão ou a razão é minha? Por favor digam que a razão é dele (mentira, é toda minha). Eu preciso aprender a dominar o ciúmes que estou nesse exato momento! TUDO ME IRRITA. E ele começou a perceber e como consequência virou um EXIBIDO, que adora saber que tenho ciúmes, e gosta de me provocar. Logo, logo eu canso.. e aí? E aí vocês já sabem o resto da história...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais um sobre coisas vazias




Mulheres e homens, um caso tão complicado, porém simples. Andei pensando que os homens não se "tornam homens" o tempo todo, no mínimo uma vez quando tem a primeira vez. Enquanto nós mulheres a todo momento estamos sendo atacadas com a frase típica: 'Você está virando uma mulherzinha'. Basta aparecer um caroço no nosso peito e pronto viramos mulherzinha pela primeira vez. Tem aquela vez que nós menstruamos, essa é quase uma festa e nos tornamos mulheres mais uma vez. O primeiro beijo, o primeiro amasso, a primeira vez. Quando completamos 15 anos viramos mulherzinha e com 18 nos tornamos mulheres mais uma vez. Virou rotina virarmos mulheres a todo o momento, qualquer fato específico e pronto é um passo a mais para o "amadurecimento". Mesmo estando comprovado que nós amadurecemos primeiro não quer dizer que estamos pronta para tudo e todos. Não me tornei totalmente mulher falta algumas coisas ainda, e não pretendo correr atrás delas por enquanto. Para deixar claro não estou dizendo que isso não acontece com os homens, eles também estão sempre amadurecendo, mais não é como nós. Acho que só estou dizendo isso porque sou mulher e sei que tenho que carregar um dia alguém dentro de mim, o que eu considero uma injustiça com o sexo feminino. Desculpa homens, mais o momento deve ser o mais lindo, o de ser mãe. Mais e vocês, o que fazem por nós (e por vocês lógico!)? Preciso começar a conhecer o universo masculino ou vou virar uma feminista que queima sutiãs por aí. Sei lá, esses dias pensei nesse assunto que só nós temos GRANDES responsabilidades com o outro (ser humano), não consegui achar respostas para uma grande responsabilidade dos homens (machos) para com as outras pessoas. Deve existir algumas, milhares, e achei respostas sim, mais nada se comparava às nossas responsabilidades. Que coisa mais ridicula falar sobre isso, mais é uma questão que pensei, e daí se hoje eu quero queimar um sutiã e amanhã ficar abraçado com o sexo oposto? O melhor dos dois sexos é que mudamos de opnião quando/onde e sobre o queremos, assim amanhã eu posso escrever um texto degeneralizando o sexo feminino .