domingo, 20 de maio de 2007

Todos desejamos


Liberdade. Nos últimos dias eu fico pensando em como seria bom eu sozinha morar em uma casa onde a primeira coisa que eu vejo quando abro a janela é o 'mar'. Imagino uma praia calma, sem muitas pessoas, apenas o suficiente. E que o vento nunca pare de bater só para eu sentir que coisas boas sempre vêem, sentir a vibração que o vento me trás, ele me trás muitas esperanças.

Quero também olhar o tempo quando abrir a janela, e as vezes ver o Sol bem bonito e que não esteja queimando, mais sim passando energia. Ou quem sabe aquele tempo de chuva, ou a chuva mesmo, caindo sem parar. Mostrando lágrimas de alguém que desconheço, ou até mesmo as minhas lágrimas.

Sem me preocupar eu iria levantar, andar pela minha casa, e não ter preocupações como estudar, ir a algum trabalho sem ter responsabilidades, mais ao mesmo tempo tê-la. Fazer valer a pena essa coisa que chamaria de paz para mim.

Sair do tumulto que eu vivo, com o coração partido em mil pedaços. Sair dos barulhos de carro, gritos e outras coisas com o qual o meu ouvido se acostumou. Deixar de ver cenas terríveis e apenas o que eu quero. Não ter que ir a escola e me estressar com professores e nem eles comigo.

A única coisa que me faria casar agora, neste momento seria uma proposta dessa. Um pedido formal e muito simpático de alguém que está disposto a ter liberdade e sair dessa rotina que todos nós temos. Alguém para colocar os pés para cima junto comigo e fazer nada.

Isso para mim se chama Liberdade. Tá certo que eu nunca vou ter ela, mais eu to aqui desejando, quem sabe um dia acontece. Liberdade não vem de fora e sim de dentro da gente, mais eu não consigo me libertar de tudo isso, aqui dentro ainda tem muito o que se libertar. No mundo de hoje ninguém é livre, nem mesmo nossos corações reprimidos.

Liberte-se. (se possível)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Preciso de um lugar


É tão difícil de acreditar no que a desilusão pode causar, mais a única certeza é a certeza da dor. Certeza de que mais uma vez você está perdida nesse mundo onde é tão difícil quase tudo. E as coisas fáceis já não são possíveis, ou seja, deixaram de ser fáceis.

Eu tinha esperança. E sabe como ela morreu? Quando eu resolvi atirar para cima e descobrir que ao invés de acertar algo, a única coisa que aconteceu é que a bala voltou e com muito mais força que da última vez. Sim, doeu. Mais não foi o primeiro tiro, já atirei antes e alguns eu acertei, mais na maioria das vezes eu errei e errei feio.

Eu preciso ir embora, longe da minha casa, longe dos meus assuntos, longe dos meus pensamentos, longe de mim mesma. Só por um tempo, não quero viver sem meus amigos, mais bastava um tempo longe para eu ver onde eu estou e o que estou fazendo. Queria um lugar para pensar. Alguém me leve daqui, eu tô implorando (nem tanto assim).

Nada é como realmente sonhamos. Nunca é. Eu perdi tudo o que me restava, o amor-próprio.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Nada como um dia após o outro



Hoje certos sentimentos tomaram conta de mim. A primeiro momento, enquanto eu dormia senti medo, os meus sonhos foram horripilantes e ainda não vi o significado deles, mais foi horroroso. Acordei com certa culpa pela irresponsabilidade por não ter estudado e ter largado mão de algo que não posso: os estudos (ohhh!!). Quem vê pensa que minha escola exige tantos estudos assim e eu sou uma aluna exemplar, acreditem, eu não sou. Mais preciso urgentemente virar uma.


Notícias. Sim, a minha chegada na escola é cheia de notícias, minhas para as pessoas e das pessoas para mim, muitos 'bafos' como dizem por aí. Mais era intrigante ver a cara das minhas amigas após eu ter contado o que me fazia ter o sentimento de culpa, arrependimento e consciência pesada. Pois é, ninguém é perfeito. Eu principalmente. Mais elas me entenderam depois de longos períodos de explicações. E riram. Adoro elas.


Continuando sobre a sucessão de sentimentos hoje, após o loongo período de culpa, arrependimento e consciência pesada, me veio a pequena felicidade. Não sei porque mais conforme ia recaptulando a minha história durante a semana, eu consegui ver que sim, eu deveria estar feliz ao invés de confusa, coisas boas e pessoas boas, é questão de muita felicidade. Mais basta. Muita felicidade é exagero da minha parte.


Quer saber o que me aconteceu depois ? Sim, eu senti medo e fui repreendida pela minha mãe. Onde já se viu tanta escandâlo por nada? Ela é sempre assim. Isso me faz gostar dela, infelizmente, ela é uma boa mãe (ótima). Fiz um plano junto com a minha irmã-gêmea e fomos em busca da liberdade (haha!). Conseguimos sair livres e isso me fez mais aliviada no fim do dia tá?.


A tardezinha foi como sempre, o tédio, a angustia, a esperança, a solidão e a falta do que fazer tomaram conta de mim. Mais eu já me acostumei com isso, então nem ligo mais. Fico em um estado neutro no período da tarde. As vezes ele (o estado tá?) costuma mudar, mais nem é tanto assim, ele fica mais feliz ou mais (bem mais) triste. E assim se foi mais uma tarde tediosa e neutra.


Treinando consegui ter mais (bem mais! hehe) felicidade. É tão bom fazer exercícios quando se está como estou. Confusa. E coisas boas sempre acontecem nesse período. De volta a minha casa, eu termino de colocar o plano das 'gêmeas' em ação e estou livre mais uma vez para ser feliz para o resto da semana. Assim eu sigo para minha cama, aliviada e esperando por mais um dia.


Ah, sem contar o segredo das fadas. Sim, eu peço ajuda à elas. E elas me disseram o seguinte: ' tenho que ser o mais natural possível, ser eu mesma e só assim eu vou conseguir meus objetivos. Me disseram para achar uma vibe legal dentro de mim. Que eu não deixe nada apagar meu brilho e ser feliz antes de qualquer drama'.

Sigam os conselhos das fadas. Eu sempre quis ser uma. E agora elas me mandam mensagens. Sigam as fadas.

Como eu amei hoje.