segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tristeza falada


No exato momento estou pronta para matar alguém. Me matei este final de semana porque não queria expressar o que tava passando para evitar uma briga, lágrimas e confissões tolas. Porém, quando resolvi abrir a boca as palavras saíram altas, grosseiras e limpas. Tô aliviada por ter conseguido falar o que queria, dessa forma eu sinto que ressucitei. A gente tem a mania de incluir quem queremos por perto em tudo, incluimos elas na família, nos amigos que não tem nada a ver com a pessoa, mais estamos sempre incluindo, incluindo... E o motivo da minha raiva é a bendita palavra "incluir", coisa que me esforcei e não tive resposta, pois bem, agora é assim. O desejo era o de enforcar não só uma pessoa, mais várias! Sinto que se guardasse mais alguma coisa iria explodir, eu era uma bomba relógio! Só faltou alguém para acionar de verdade mesmo. Nada está exatamente do jeito que planejei, não queria lágrimas na história e elas apareceram, não queria falar nada e acabei gritando. Será que é sempre assim? Calar pode ser um bom remédio e eu não consegui. A febre está acima dos 40º graus. A escolha não foi minha, ao contrário eu fiz uma escolha que não deveria ter feito porque ela simplesmente não era minha mesmo! Está tudo muito abstrato, aos poucos as coisas vão se revelando e aí eu vou passar de bomba relógio para bomba nuclear. Como diz a música: "Só eu conheço a dor de não acreditar..." .O estrago foi grande, mais foi grande para os dois lados, nessa brincadeira ninguém saiu ou irá sair inteiro, sempre haverá marcas e são elas que me fazem uma nova pessoa hoje.

2 comentários:

Bruno Prado disse...

Finalmente consegui criar uma lista de favoritos. O seu é um dos blogs que eu não preciso nem ler pra adicionar de olhos fechados. ;**

Greice disse...

Muuui bacana seu post! Posso add nos meus favoritos?

;)