segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A vida inteira esperei uma resposta



Eu pensei em um motivo apenas, alguma coisa que respondesse a questão fundamental na minha vida e viesse com manual do porque as coisas são como são. Eu vejo o mundo com os olhos de alguém que procura sempre. Procura nas esquinas, no toque do celular, nas inúmeras páginas que a internet pode me oferecer e nunca acho, a minha procura vai além do que o Google pode me oferecer. Se existir um ser nesse mundo que explique porque após eu dar importância a algo ou alguém tudo vai por água a baixo, por favor, se manifeste. Não estou dizendo que tudo na minha vida foi assim, mas é trágico.


Sinto que hoje é o dia nacional da depressão. Aquele dia em que você tem dó de você porque os seus desejos chegam tão perto para chamar sua atenção, e como uma estrela cadente no céu, se vão no mesmo instante. Odeio estrelas cadentes e seus pedidos. Odeio filmes e seus clichês (mentira). Sempre que os vejo me pergunto quando será a minha vez. A vez do que tem que dar certo dar e ponto final. Não pensem que estou revoltada, ao contrário, eu estou muito feliz com o rumo que minha vida tem tomado. Hoje eu vi que todas as decisões que tomei no começo do ano estão sendo respondidas agora de alguma forma bem contente. 

Porém fica a única questão que acredito que todas queremos saber: Quando será a nossa vez? Sou a protagonista fora de cena e precisa atuar. Parar de sonhar e viver esse sonho é um desejo que está ao meu alcance, mas parece que preciso de outros sacrifícios para alcançá-lo. Me sinto inútil sentada na frente do computador, sabendo que existe um mundo lá fora querendo me descobrir, enquanto eu espero que ele me descubra. Essa mania de querer que corram atrás de mim é o pior defeito que tenho, e só abaixo a cabeça para ele quando estou cegamente apaixonada. Minhas dúvidas são traiçoeiras e ao mesmo tempo possuem objetividade. Apenas sou confusa, como qualquer uma no meu lugar ficaria. 

Os dias mudam, as pessoas então é quase como trocar de roupa nos dias atuais. Penso que não sou eu em dias assim. Pois em dias assim, costumo escrever coisas como essas. Achando que nada dará certo quando na verdade a pessoa que eu sou sempre acorda sabendo que as coisas vão acontecer, e espera por elas.

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