Quando eu olho para você, sempre penso nas histórias, maneiras e no tempo que passou entre nós. É inevitável não te olhar e pensar: "Cara, você já foi o meu cara!". Não sei o que você pensa, mais corre em mim uma alegria ao te ver sorrir, brincar e até mesmo se relacionar com outras pessoas. Você apaixonado pela vida é lindo de se ver! Merece mesmo que alguém lhe faça feliz, e há um tempo atrás eu parei de chorar o leite derramado. Não tem sentido sentir essa saudade e ficar com medo do que fomos. Quando reparo em você depois de muito tempo sem te ver, fico encantada com o seu jeito e com a maneira que você tem de esnobar seu passado. Tão lindo, tão forte. Uma pena não experimentar a sensação de reconhecer meu rosto quando desfilamos como dois desconhecidos. Agora eu fujo da sua lembrança, e fico feliz quando vejo que você não me atinge como antes. Já falei tantas vezes de você, do seu sorriso, da sua vida, da sua babaquice. Virou mania, mais agora não sei mais o que dizer. Faltam palavras para descrever meu sentimento por você. Não me machuca e isso é tão extraordinário que eu custo a aceitar o novo sentimento. Difícil mesmo é conciliar o amor que eu sinto com a felicidade que transborda. Meus dedos coçam com vontade de te mandar outro email, mais só para saber se você está bem, e sem aqueles dramas do amor que eu carregava. Minha mente elabora planos para o dia em que voltaremos a nos falar. Se um dia acontecer acho que estaremos prontos para enfrentar essa barreira que você colocou entre nós. Pelo menos eu sei que estou pronta! No fundo eu acredito que você nunca estará pronto, pois enfiou nessa sua cabeça que meu amor é eterno e doentio, mais queria muito te provar que o amor que sobrou é apenas a vaga lembrança dos dias em que ficamos juntos, sorrindo, vendo filmes e falando de coisas tão tolas que ninguém entendia. Não tenho como lhe provar que tudo mudou, mais sempre arrumo uma maneira de você saber, e no fundo você sabe que sou eu. É isso que me basta hoje: Você me reconhecer nos nossos pequenos detalhes, olhares...
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