quinta-feira, 26 de abril de 2012

Homens, alguém entende?


Fico chateada quando um cara que eu fui ou estou afim resolve bancar o garanhão com alguma amiga minha. Tenho nojo desse tipo de ser humano que pensa que o mundo é tão moderno a ponto de me trocar por minhas amigas como se fôssemos mercadorias em uma feira. Considero minhas amigas as pessoas mais bonitas do universo, cada uma com sua beleza seja interna ou externa, e entendo que todo homem deve ficar confuso quando uma turma de cinco a seis mulheres bonitas chegam em um bar, mais é óbvio que ele não deve tentar ficar com todas elas, afinal somos mulheres, e o pior de tudo é que somos melhores amigas. Me dá raiva porque o cara é meu número, é bonito, charmoso, com um olhar diferente e branco feito neve do jeito que eu gosto, mais do que adianta tanto charme e conquista se depois ele apenas me descarta para ir atrás das garotas que compartilho segredos dos quais ele é um dos personagens principais? O resultado de tudo isso é um cara chupando o dedo, enquanto nós lamentamos a perda de um soldado que poderia render boas histórias, desde que ele quisesse apenas uma de nós da mesa no bar. Homens assim me passam a sensação de insegurança, pois precisam provar o tempo todo para si e para os outros como são fodas pegando tudo o que veem pela frente. Desculpa querido, mais no meu círculo de amizades ou é uma ou é nenhuma. O ponto chave de toda essa conversa é o respeito mútuo e o mínimo de senso para saber que um grupo de amigas não passa por isso se temos a certeza de que não vale a pena. E não me venha com desculpas ridículas, como a de que com a outra amiga não rolou química. O que rolou foi você pegar e sumir, aparecendo para dar em cima de outra garota do grupo. Esses homens vão querendo ganhar espaço e só ganham um nariz de palhaço quando são o assunto na mesa do bar. Só posso dizer que lamento, e muito. Quem muito quer, pouco tem... E no caso desse tipo de homem, que está se proliferando cada vez mais, só posso afirmar que tudo tem seu troco, e o de vocês está guardado dentro de alguma caixa velha esquecida na dispensa. A vida é feita de reciprocidades, sendo que se você me usar hoje, amanhã o usado será você. 

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