Cada segundo que passo nessa nova forma de viver reparo como eu ainda não entendo os sinais.
Estou confusa com essas coisas que a vida traz. Eu tenho que decifrar tudo. Talvez na minha forma de ler, os sinais não são realmente o que estão querendo transmitir, estou bem mais do que confusa para conseguir dizer o que é que o outro quer. Na verdade eu estou é insegura.
Simples como tudo na vida, eu quero saber exatamente o que está passando na cabeça daquele que eu tento tanto desvendar, quero saber o que é. Sim. Não. Talvez. A dúvida me coloca alguns quilos acima do esperado. Odeio ficar anciosa, e odeio ainda mais encher minha cabeça de dúvidas. Os dias vão passando e cada vez sinto uma aproximação e ao mesmo tempo afastamento.
No olhar crítico das minhas amigas é só dar o chute final. No meu olhar pessimista sinto que estou tentando acertar o alvo da arquibancada. Qual será o mistério que ronda minha cabeça e até das pessoas que convivem comigo desde alguns meses atrás? É tanto mistério que me deixa mais faminta para saber. Estou com fome desse desejo, não sinto mais vontade de ninguém, apenas daquele em específico.
Escrevo sem nome, sem data, sem previsão de realização. Quero ação urgente. SOS para meu desejo, agora só restou eu e aquele. No meio do caminho alguns sinais confusos, mais eu sigo todos para que nada saia dos meus planos. Atitudes são traiçoeiras, mais olhares não são, eu sei disso.
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