Tenho a mania absurda de rir do mundo e das
suas consequências. Pode não parecer engraçado, mas lá estou eu
sorrindo, gargalhando e chorando de rir mais uma vez. Não sei levar as
coisas a sério. Talvez seja por isso que ninguém me leva. Vesti essa
postura descolada e engraçada para ficar na vitrine, basta apenas
experimentar e tchau. Difícil ser assim e reconhecer isso com sorriso no
rosto, mas eu faço. Não porque eu quero, mas porque já me acostumei a
sorrir. Já fui muito triste, já perdi
muitas pessoas, mas nunca quis ser mais uma alma andando por aí. Poxa,
com tanta coisa boa na vida eu não vou bancar a sofredora. Vou sofrer
sorrindo, ou quem sabe, vou sofrer no Rio de Janeiro. Com sol, praia,
amigos, fogos. Se for para sofrer acho digno que seja com maturidade.
Faz tanto tempo que não choro, tenho medo quando algo vier destravar
essa torneirinha que emperrou aqui nos meus olhos. Essa minha mania de
sorrir não faz parte desse blá blá blá de quem chora escondido. Eu tô
feliz mesmo, tô acreditando em mim mesmo, tô confiante mesmo, e que se
dane quem quiser exalar tristezas por aí. Encontrei meu paraíso, e nele
são só alegrias.
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