terça-feira, 27 de abril de 2010

A dona da história.

Ontem vendo o filme A dona da história, percebi o quanto somos realmente donos da nossa história. Mas quem disse que ela vai ter o futuro que a gente quer? Fiquei pensando que eu, hoje com dezenove anos, como seria se eu pudese encarar a minha vida futura. Onde vou estar, se é que vou estar em algum lugar! Quem vai estar comigo, filhos, talvez até netos do jeito que o mundo anda 'pra frente' como diz minha querida avó. É tão estranho que sou eu quem determina quem entra, quem sai, quem fica e onde eu fico na minha vida. Vocês não acham?! Hoje sou uma garota, mais e amanhã qual será meu destino, onde estará a minha família, unida ou não? São tantas dúvidas que dá vontade de viver rapidamente só para descobrir o que me espera.

Neste filme, que acredito que quase todos já viram, percebi a importância de dar importância. E eu digo importância à tudo. Talvez a vida maravilhosa que você sonha hoje não é maravilhosa lá na frente. Ah, e sabe aquela coisa simples que não damos importância nenhuma porque não nos dá aquele olhar para o futuro? Pois é, aquilo pode ser a sua felicidade.

Será preciso experimentar tudo e todos para ser feliz e encontrar quem vai te fazer suspirar até os 50 anos? Eu sou um tanto quanto atiquada para isso. Quero alguém para sempre, mesmo nos dias de hoje, tenho esperanças, vou casar e vai ser para sempre. Do contrário estou pronta para entrar em depressão, pois o meu sonho de família foi por água a baixo. Mas será que quem experimenta diversos 'partidos' tem mais chances de conseguir achar o amor da sua vida? Como a personagem do filme eu fico na dúvida: "Não seria muita coincidência o amor da sua vida aparecer na sua vida?"

Como vai ser minha vida daqui trinta anos, alguém faz idéia? Acho que nem Deus faz. Nem ele sabe qual será a minha atitude após eu postar esse texto. Na verdade ele sabe, ele tem ideia do que eu posso fazer, mais as minhas escolhas só eu posso tomar. Sempre (e acreditem nisso, se chama livre arbítrio) na sua vida você terá várias formas de fazer/falar alguma coisa, porém só uma será escolhida. Como você se imagina daqui trinta anos? Não tenho resposta... Nadando constantemente no mar aberto e sem fim. Posso dizer que minha vida é isso. Ou passáros. Seriam tantas metáforas sobre a vida, porque tudo o que é livre, sem sentido e particularmente sem noção do amanhã explica como é realmente.

Sinto-me triste por não saber nada da minha vida. Não entendo, é muito complexo.

2 comentários:

Pima disse...

nunca vi esse filme; mas aposto que vc já viu Efeito Borboleta. o primeiro mesmo. é totalmente o oposto disso tudo, vai de encontro com a teoria do caos: 'a quantidade de elementos que constituem a atmosfera é tão grande que o bater de asas de uma borboletas aqui pode provocar um tornado do outro lado do mundo"
e embora as diferenças, acho que se encaixa, no momento que vc fala de livre arbitrio, pq pelo 'determinismo' presente no efeito borboleta, o livre arbitrio de cada um interfere no dos outros e isso já nao é um 'livre' abitrio, é uma liberdade condicionada, ou menos que isso...
e tendo a concordar mais com essa falta de liberdade, perto dessa complexidade toda do tipo 'pq o amor da sua vida vai aparecer bem na suua vida?'... porque alguém quis. EU, particularmente, nao me importo em chamar esse alguém de Deus.

Anônimo disse...

A gente passa mto tempo querendo prever o futuro, e vivendo do passado. o presente acaba ficando no vácuo, a gente pensa ser livre... mas muitas vezes não estamos abertos a novas experiências. não acha?
filme bom ;)
G.