terça-feira, 20 de abril de 2010

Vai passar...

Lá vem eu e meus dramas. Odeio sentir saudade. Bateu uma saudade imensa. Me sinto tão injustiçada e com tanta raiva por sentir isso. Não deveria. Afinal de contas a história deveria estar acontecendo do jeito que está, porém com a inversão dos personagens. Não me entendo. É tão difícil você não poder ter o que quer, porque sabe que o que você quer não faz mais parte de você. É estranho... Estou com muito medo desse sentimento nunca ir embora. Não nasci para fazer "a festa", nasci para viver coisas lindas, como todos nós vivemos e temos este direito. No caso existem pessoas que fazem "a festa", e eu invejo porque sei que estão melhor do que eu no momento. Sinto uma falta imensa das noites vendo filmes, comendo churros, rindo só por causa de um bendito ronco. Nunca escrevi tão nitidamente sobre isso aqui. Mas creio que esse momento depressivo vai passar, e o único lugar que sinto que posso desabar, mesmo que ninguém se pronuncie é aqui. Tudo bem que todos leem e descobrem o meu estado. Mas não é permanente (assim espero). Queria aquele abraço, aquela sensação de que alguém se importa, mais a distância mostra que na verdade ninguém se importa. E não há motivos para se importar mesmo, valeu, foi bom, adeus. Anda difícil segurar dentro de mim todos estes sentimentos, ele estão brigando constantemente dentro de mim. E dói demais. É possível sentir saudade e revolta ao mesmo tempo. O que mais dói é como me sinto inútil, sem poder algum contra absolutamente nada. Tenho medo da depressão... Como diz a música do Roberto Carlos: "É tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe [...] Minha alegria é triste". Não posso falar sobre isso, as pessoas próximas não entenderiam o porque de alguém como eu sentir estas coisas depois de tudo o que eu sei e passei, mas prometo que esta será a última vez durante muito tempo.

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