Ela pensou no que o silêncio dele transmitia. Ela jurou não sossegar até encontrar respostas, e o motivo principal era o mistério em torno dele e isso tomou conta das suas emoções. Ela se alimentava, tomava banho, fazia caminhada. Sua rotina não tinha mudado, porém ela não conseguia entender o motivo para tanto silêncio e isso deixava seus dias diferentes. Gosta de palavras, gosta dos gritos, das situações claras. Não nasceu para viver no escuro, o escuro dava medo à ela. A música dizia tanto: "Crimes perfeitos não deixam suspeitos". Ela era uma suspeita, mais agora não reconhece o seu papel. De criminosa passou a vítima, uma vítima solitária. Daquelas que não encontram saída. Hoje ela deseja que o silêncio se quebre. Não aguenta não ouvir, ela precisa das palavras para obter algum resultado.
É difícil quando o mundo volta contra seus desejos mais secretos. E o silêncio deles é o mais secreto, ninguém pode descobrir, pois seu crime foi bem planejado, e não pode ser declarado ao mundo. Do mesmo modo que ela declarou silêncio sobre o que fez, agora ela ouve o silêncio de alguém e não quer acreditar nesta realidade. Nas entrelinhas enxerga o que não se quer ver, ela precisa acreditar que não é nada disso. Ela só quer saber que tudo é e sempre foi como pensou e concretizou e dentro do seu coração um sentimento que corrói toma espaço: a decepção.
Por estar decepcionada ela não quer muitos holofotes sobre seu crime, ela só espera pela reação dele, alguma letra que saia daquela boca que ela jurou um dia não experimentar. Quer frases feitas porém com verdades nunca ditas. Procura respostas para seus dilemas, na verdade esquece do plural. Hoje tudo é singular. Não ter o que deseja a torna uma qualquer, e ser uma qualquer quando achou que era a parceira de crime perfeita faz dela mais fria do que antes. Difícil se entregar quando a dor não para. De um salto para o outro ela sempre sai machucada, ela sempre levanta. Mas uma vez em sua vida ela quer que o salto seja perfeito. Afinal seu coração não nasceu para ser de gelo, mas certos silêncios vão acabar transformando-o.
É difícil quando o mundo volta contra seus desejos mais secretos. E o silêncio deles é o mais secreto, ninguém pode descobrir, pois seu crime foi bem planejado, e não pode ser declarado ao mundo. Do mesmo modo que ela declarou silêncio sobre o que fez, agora ela ouve o silêncio de alguém e não quer acreditar nesta realidade. Nas entrelinhas enxerga o que não se quer ver, ela precisa acreditar que não é nada disso. Ela só quer saber que tudo é e sempre foi como pensou e concretizou e dentro do seu coração um sentimento que corrói toma espaço: a decepção.
Por estar decepcionada ela não quer muitos holofotes sobre seu crime, ela só espera pela reação dele, alguma letra que saia daquela boca que ela jurou um dia não experimentar. Quer frases feitas porém com verdades nunca ditas. Procura respostas para seus dilemas, na verdade esquece do plural. Hoje tudo é singular. Não ter o que deseja a torna uma qualquer, e ser uma qualquer quando achou que era a parceira de crime perfeita faz dela mais fria do que antes. Difícil se entregar quando a dor não para. De um salto para o outro ela sempre sai machucada, ela sempre levanta. Mas uma vez em sua vida ela quer que o salto seja perfeito. Afinal seu coração não nasceu para ser de gelo, mas certos silêncios vão acabar transformando-o.
Nenhum comentário:
Postar um comentário