quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tudo favorecia, até que...

Existem semanas boas e lembro de viver uma delas há sete dias atrás. O descanso, o trabalho, os amigos, o amor. Tudo favorecia o sorriso e me esqueci dos últimos dias desastrosos. Pois é, existem semanas difíceis, quem não tem? É aquela época em que a paciência acaba, a insegurança impera, o tempo passa arrastado e as palavras são preguiçosas. O turno entre essas semanas podem alterar o meu destino. Com o tempo aprendi a mudar o foco, a vontade, o jeito, a dedicação, e essa história se repete dia sim, dia não. Encontrei o meu rumo, mas perdi o rumo dos outros. Em semanas ruins o meu olhar fica atento, chato, perseguidor e extremamente dramático. É um exercício complicado e controlador. Corro o risco de estragar pessoas e palavras, mas não quero deixar acontecer. Afinal, o que importa é ter calma contra a falta de reconhecimento ou a ausência de desculpas, certo? São 24 horas premiadas. 24 horas sem me rebelar. Mas quer saber? No final não importa, serei julgada pelo o meu posicionamento em dias ruins, querendo ou não. São nesses dias que a verdade sai, a leveza toma conta e aí eu encontro o tal "bom dia" que desejam por aí. As vezes o que falta para levar uma vida boa é dizer o que se pensa. Hoje é um dia ruim, eu sei, mas a esperança é que a semana seja boa. No fundo, pouco importa como essa oscilação pode afetar. O que eu sei é que tenho uma tarefa: não deixar afetar quem está aqui para fazer o bem. Parei de desperdiçar palavras com mágoa ou com esse tempo que não me favorece. Existem dois lados para toda história, e eu fico do meu lado e com quem decidiu ficar comigo.

- Jana Escremin

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