segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Falta pouco para o novo

O sentimento é parecido com aquele quando a gente diz que o ano vai acabar e de repente um filme começa a passar na cabeça. Sorrisos, beijos, abraços, surpresas, despedidas, brigas, amores, noites em claro, dias cansativos. O clima que esse último mês está impondo na minha vida traz tantos sentimentos. Sempre fui do tipo sentimentalista quando chegamos na reta final dos 365 dias. Fico pensando no quanto cresci, no quanto aprendi, no quanto escondi, no quanto me expus. Fico parecendo final de novela e encaixo meus desejos nas realizações. Só aprendo na marra e na luta, e ultimamente venho trazendo uma tranquilidade que até me culpo. Com tanta gente precisando de abraço, carinho e atenção eu fico esbanjando felicidade. Moldei meus modos, jeitos e chiliques pela vontade do outro, pelo respeito ao outro. O coração continua livre, leve e solto. É como se os meus dias fossem todo dia melodia. Tem tempestade, decepção, coração partido, mas nunca fui do tipo que desiste fácil. Falo aqui e ali que canso, mas canso só de falar. Meu único pecado é querer demais. Minha única qualidade é ser paciente. Ou nenhum dos dois, vai saber. Fui tão inconstante nesse ano. Amava aqui, odiava ali e hoje estou preenchida com a dúvida, o novo, as loucuras e a mesma vontade de sempre. O filme está começando a rodar e a sinopse é que fui e sou feliz com ou sem tempestade. O meu melhor papel é ser assim, fazer o quê?

- Jana Escremin

Nenhum comentário: